Existe uma força dentro de nós, capaz de nos mover a realizar qualquer coisa. E por que não fazemos nada? Por que mesmo existindo uma força interna capaz de nos mover, essa força precisa ser acionada?
Para acioná - lá, você precisa acreditar em você e agir, o quanto antes, para que eventos internos ou externos não lhe desanime a deixar essa força imóvel. Eu sei o que é estar imobilizada a não acionar a minha força interna. Nos imobilizamos frequentemente ao não acreditar que somos capazes de realizar determinadas coisas ou a tomar algumas decisões. Nos imobilizamos com desculpas a ponto de boicotar o mais brilhante dos seres humanos. Antes, arranjava desculpas por não fazer ou não está fazendo determinada coisa. Antes, culpava as circunstâncias e o tempo. Antes, desacreditava de mim. Hoje, tenho pleno conhecimento da minha responsabilidade sobre qualquer evento que realize ou deixe de realizar. Pois é, hoje, sei que somente eu sou responsável por tudo. Mas hoje, conheço minhas capacidades e não é por conhecer minhas capacidades que desconheço as minhas limitações. Hoje, conheço minhas limitações e não é por conhecê-las que não as coloco em prova, de modo a expandir meus horizontes.

Confesso que gostaria de começar esse texto sem utilizar a palavra confesso, mas é mais forte do que eu, então...
Confesso que inicialmente criei uma enorme resistência em ler a continuação de Como eu era antes de você, pelo simples fato que o primeiro livro terminou de forma tão conclusiva e devastadora que não estava preparada emocionalmente para ler Depois de você, mas eu li. Li, porque lá no fundo eu gostaria de saber como Clack conseguiu lidar com a perda de Will. Confesso que demorei muito mais tempo em terminar Depois de você, porque eu sentir e tentei trazer para realidade o que toda aquela situação causava. Depois de você, aborda intimamente sobre a dor de perder alguém querido e a superação diária em continuar vivendo, quando uma parte sua já está morta. Apesar de sabermos da existência da morte, ainda é muito difícil se conformar com ela. A dor da perda nos torna em cacos, que para tentar juntar cada pedaço é um processo doloroso, entretanto, temos o melhor a fazer enquanto temos o privilégio de viver e estar vivo com quem amamos: Entregar-se, sentir intensamente e aproveitar cada instante. Atualmente tornou-se moda o desapego, mas as pessoas não sabem o que estão perdendo ao apegar-se a quem vale a pena, a entregar-se ao amor, a sentir a vida ao lado de outra pessoa.
O amor é o sentimento mais sublime e de nada adianta viver sem experimentar esse sentimento e de nada adianta viver de desapegos.